sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sara Pinheiro, estagiária no Museu da Imagem comenta exposição de Virgílio Ferreira

(clicar na imagem para ampliar)
Comentário à exposição de fotografia intitulada "Daily Pilgrims do artista Virgílio Ferreira, presente no Museu da Imagem / Braga. Trabalho realizado por Sara Raquel Pinheiro, aluna do Curso de Estudos Artísticos e Culturais, no âmbito do seu Estágio Curricular I, que decorreu naquela Instituição, sob a orientação do Director do Museu, Doutor Rui Prata.
Texto publicado pelo Jornal "Correio do Minho", em 28 Janeiro 2010,

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Estudante de EACS integra projecto de rádio online

O aluno Evandro Saraiva, do Curso de EACS, integra o projecto “I saw you running rádio”, uma plataforma web que pretende disponibilizar programas de autor. De momento coordena e produz um programa dedicado à música indie europeia e americana.
Neste projecto os colaboradores têm liberdade total na condução do programa, sem restrições de publicidade ou de playlists. Integra profissionais e amadores de várias nacionalidades.
Mais informações

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Apoio a actividades culturais e científicas circum-escolares 2010


FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
Estão abertas, de 21 de Dezembro 2009 a 19 de Fevereiro 2010, as candidaturas que se insiram no tema do presente concurso, para apoio a actividades culturais, científicas e artísticas extra curriculares, promovidas por estudantes ou a eles destinadas, em especial os do ensino superior, e que contemplem as seguintes iniciativas:
a) Teatro universitário: acções de formação teatral, montagem de espectáculos, intercâmbios de grupos de teatro académico e festivais de teatro universitário;
b) Actividades musicais, corais e instrumentais de grupos musicais constituídos por jovens universitários;
c) Actividades no domínio das artes plásticas: acções de formação e investigação artística, organização e montagem de exposições;
d) Outras actividades inovadoras e de qualidade: encontros científicos (organização de Congressos, Colóquios), participação em encontros científicos no estrangeiro, realização de cursos de Verão, organização de Olimpíadas Nacionais nas diferentes disciplinas científicas e tecnológicas, publicação de obras consideradas relevantes para o panorama cultural nacional e inventariação de espólios artísticos.
Informações, Regulamento, Formulário

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Concurso para provimento do cargo de direcção para o Museu de Arte Popular

MINISTÉRIO DA CULTURA
Instituto dos Museus e da Conservação, I. P.
Aviso n.º 1285/2010, Publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 12 — 19 de Janeiro de 2010:
Procedimento concursal para provimento do cargo de direcção intermédia de 2.º grau, para o Museu de Arte Popular
1 — Nos termos do artigo 21.º, da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, com a nova redacção dada pelo artigo 2.º, da Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto torna -se público que, se encontra aberto pelo prazo de 10 dias úteis a contar da data da publicação do presente aviso de abertura, no Diário da República, e da publicitação na Bolsa de Emprego Público, procedimento concursal para o provimento do cargo de Director do Museu de Arte Popular, equiparado a Chefe de Divisão, nos termos dos n.os 5 e 7, do artigo 1.º, dos Estatutos do Instituto dos Museus e da Conservação, I. P., em Anexo à Portaria n.º 377/2007, de 30 de Março.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Inscrições abertas na FacFil para alunos ouvintes em disciplinas do Curso de EACS (horário pós-laboral)


A Faculdade leccionará no próximo semestre, no âmbito da Licenciatura em Estudos Artísticos e Culturais, um conjunto de disciplinas que versarão temáticas ligadas ao Jornalismo Cultural, Direito e Património Artístico, Cidades Criativas, Técnicas de Conservação dos Bens Culturais. Estas matérias serão leccionadas por especialistas das respectivas áreas: Carlos Magno, Maria Victória Rocha e José Lobo, António Calheiros, Ana Sofia Thenaisse.
Dada a actualidade e a pertinência destas temáticas para os profissionais da comunicação, artistas, quadros das diversas instituições culturais e para o público ligado a estes assuntos, e dada a escassez da oferta formativa nestas especialidades na nossa região, os responsáveis pelo Curso de EAC decidiram abrir as inscrições nestas disciplinas aos interessados que as queiram frequentar ao abrigo do estatuto do Estudante Ouvinte. Estes alunos poderão acompanhar as disciplinas e obterão o Certificado de Assistência às aulas das disciplinas frequentadas.
  • As inscrições estarão abertas até 10 de Fevereiro
  • Os candidatos serão admitidos por ordem de inscrição, até ao número limite indicado pela Secretaria da Faculdade.
  • Início das aulas: 17 de Fevereiro de 2010
  • Fim das aulas: 11 de Junho de 2010
  • Horário da leccionação (pós-laboral)
  • Custo:
    - Requerimento de inscrição: 5 euros
    - Propina por disciplina: 35 euros/mês (x 5: Fev Mar Abr Mai Jun)
  • Para mais informações, contactar: Secretaria da Faculdade de Filosofia do Centro Regional de Braga da Universidade Católica - Telf: 253 208 076; email: jalves@braga.ucp.pt

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Abertura das candidaturas aos apoios financeiros do Ministério da Cultura às artes


O site da Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura anuncia a abertura dos procedimentos concursais para o apoio anual às artes para 2010, dirigido a entidades de criação, entidades de programação ou entidades mistas sediadas no território de Portugal continental.
As áreas artísticas elegíveis são artes plásticas e fotografia, cruzamentos disciplinares, dança, música e teatro, sendo os montantes financeiros afectos em função da dinâmica das diversas áreas.
As candidaturas a este procedimento são apresentadas através de formulário online, até às 17h do dia 4 de Fevereiro de 2010.
Além do apoio anual, a Direcção-Geral das Artes anuncia também a abertura do procedimento concursal para o apoio pontual para 2010, em ordem à promoção de actividades artísticas a decorrer em todo o país até ao final do primeiro semestre de 2010. Para este procedimento, são elegíveis entidades de criação, entidades de programação, entidades mistas, desde que sediados no território de Portugal continental, bem como grupos informais e pessoas singulares. Todas as áreas artísticas tuteladas pela DGArtes são abrangidas pelo Apoio Pontual: arquitectura, artes digitais, artes plásticas, cruzamentos disciplinares, dança, design, fotografia, música e teatro.
Os apoios a conceder visam os seguintes domínios artísticos: criação, programação, interpretação, experimentação, residências, formação artística e técnica, formação e desenvolvimento de públicos.
As candidaturas a este procedimento são apresentadas através de formulário online, até às 17h do dia 2 de Fevereiro de 2010, e serão objecto de apreciação pelos serviços técnicos da DGArtes.

Informações mais completas no website da DGArtes

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Elogio do singular *, por José A. Alves

Certamente todos os tempos são espantosos para quem os vive, porque nada há de mais espantoso do que viver. A providência da junção das duas células que nos ofereceram a vida é, ab ovo, o primeiro dos espantos. Mil possibilidades diferentes de não sermos nós e eis que somos nós. O leitor que lê, o cronista que escreve. Mil possibilidades e, em cada instante, apenas uma se singulariza. O singular é espantoso. O que quer que seja a sua explicação, o acaso ou o destino, certo é a maravilha que produz nos que ousam sentir de modo inteiro o singular. Curiosamente, no entanto, espanta a repetida necessidade dos seres humanos sublinharem o comum. Numa festa de pinguins ninguém quer ser foca. Parece haver pouca coragem para assumir o diferente, porque também parece mais cómodo assumir o igual. Isto é de tal modo assim, que o normal é o “cómodo do igual”, rotineiramente, procurar subordinar a “coragem do diferente”. Subordina-a com tamanha força, exercendo sobre ela todos os tipos de poder mesquinhos, que, na maior parte das vezes, tem alcançado os seus intentos. O “cómodo do igual” faz adormecer o atrevimento de quem ousa assumir o singular. Subordina, porque tem medo. Chapéus há muitos, mas também velhos do Restelo. Conquanto, a estes tem que se lembrar, entre muitos, o seguinte exemplo: desde 1952, a casa Ferreirinha só produziu 16 edições do vinho Barca Velha, a última em 2000; mas se procurarem no mercado uma garrafa de Barca Velha (1966) o preço deve rondar os 375 euros. A edição de 2000 foi vendida à saída da adega a 75 euros. Talvez, Barca Velha seja o acaso ou o destino de não ser comum, mas é de certeza o desafio, a oportunidade e o valor de ser singular, porque soube arriscar-se. A proposta é não ter medo de descobrir as diferenças, os gostos da voz interior, os limites, as potencialidades, o conteúdo e a forma de cada um. Assumir com coragem a autenticidade da verdade da consciência pessoal. Arriscar a poda que leva à boa casta. Será sempre no assumir do singular que haverá transformação. Só a partir daqui se poderá inverter a ilusão do sonho da realidade, que o mesmo é dizer o cómodo do igual; pelo real da realidade sonhada, que o mesmo é dizer a coragem do diferente. Explico. O sonho da realidade é uma ilusão, porque, geralmente, é o sonho imposto pelo comum dominante e não o sonho próprio. Não provoca nada de novo debaixo das nuvens. É o sonho desencarnado de si mesmo, porque fora da singularidade própria. Será triste o peixe que sonha ser gaivota. Ao invés, a realidade sonhada é real, porque é o sonho que parte do ponto de gravidade que é cada vida humana. É o sonho que parte da encarnação de si mesmo, do saber arriscar-se na sua singularidade. O desafio é mesmo saber dar corpo a esse sonho. Será felicidade o peixe que sonha ser peixe.
Todos querem o melhor. A melhor vida, a melhor sociedade, o melhor governo, o melhor dos mundos… O problema é quando a preocupação com o melhor é assentada na igualdade do comum. Se todos fazem assim?!... Como se dizia atrás, não se esqueçam da vontade do comum subordinar o diferente. A consciência desta vontade e dos seus mecanismos é de extrema importância para realmente se alcançar o melhor. Porque, conforme há mar e mar, também há melhor e melhor. Há vinho e há Barca Velha.
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 * Texto publicado no jornal "Diário do Minho", 09 de Dezembro de 2009, pag. 21
José António Alves / jalves@braga.ucp.pt
Mestre em Filosofia

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Património Cultural e a obra "Heritage and Beyond"


Foi publicado Heritage and Beyond (Council of Europe, Strasbourg, 2009), sobre a nova Convenção-Quadro da Europa sobre o Valor do Património Cultural na Sociedade Contemporânea. Os interessados poderão encontrar um variado e importante repositório sobre o tema, abordado no Colóquio Internacional que se realizou em Lisboa, no dia 20 de Novembro de 2009, sob o patrocínio do Conselho da Europa e o apoio de entidades nacionais, como o CNC (Centro Nacional de Cultura) e o IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico).
Estas reflexões constituem uma oportunidade ímpar para se perspectivarem as políticas públicas para a área da Cultura, à luz das mais actualizadas aportações e enquadramentos legais. Neste âmbito, o presidente do CNC, Guilherme d’Oliveira Martins, escreveu a propósito:
“A História deixa de ser pertença de alguns, é uma encruzilhada que implica sempre a humanidade toda. E se os acontecimentos fazem as identidades, as identidades devem favorecer o novo entendimento das fronteiras, como linhas de encontro e de aproximação, muito mais do que de divisão e separação. E não se pense que falamos de abstracções. Não, falamos só de fronteiras que compreendam o conhecimento e os conflitos, mas que também regulem permanentemente esses conflitos na perspectiva de uma cultura de paz.”
Já sobre o livro Heritage and Beyond – disponível integralmente em formato PDF, na página web do Council of Europe –, pode ler-se a seguinte nota de apresentação:
“The notion of cultural heritage may be viewed from a number of standpoints. This publication is concerned less with the science and techniques of conservation than with the meaning of heritage and the contribution it can make to the progress of European society. It is firmly rooted in the principles of the Council of Europe, a political organisation committed to human rights, democracy and cultural diversity, and includes a range of articles that look at heritage in the context of the current challenges we all face. In particular, it shows how the Council of Europe's framework convention can enhance and offer a fresh approach to the value of the cultural heritage for our society. As such, it provides further reasons for states to ratify this convention, which was opened for signature in Faro, Portugal, in 2005, and adopt its dynamic and forward looking approach.
How and why did it seem appropriate at the start of this decade to draw up a new roadmap for our heritage? How had the concept changed and what implications could be drawn from this? How could the message transmitted by the Faro Convention foster the emergence of a new culture of development and greater territorial cohesion, leading to sustainable resource use and the involvement of everyone in the transmission of a heritage from which all of society would benefit?
This publication attempts to answer these questions, but also looks in depth at various themes introduced by the Faro Convention, such as the holistic definition of heritage, the concept of heritage communities and of a common European heritage, its different economic and social dimensions and the principle of shared responsibility. It also offers valuable insights into the relationships between the heritage, the knowledge society and the process of digitising cultural assets.”
Cândido Martins

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