quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

FacFil/Eac’s na ExpoCultura/AlCultura



E lá estamos.
Momentos para o aprofundamento de conhecimentos, para o reencontro amigável com colegas, a ampliação de contactos sociais (e como são importantes nestas áreas!), para a observação daquilo que os outros fazem, e também – por que é que não há-de ser assim – oportunidade para nos apresentarmos com o que somos e o que sabemos fazer…
Ontem tivemos a grata visita do Prof. Alfredo Dinis, Director da Faculdade. Não eram necessárias palavras. A “presença” é já uma fala eloquente.
Aqui ficam algumas fotos do stand. Com os nossos agradecimentos aos patrocinadores: Anticoar/Nimbus e Artes.

Ler artigo na íntegra ...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Rui Prata, comissário de exposição de fotografia em Liége

O Director do Museu da Imagem, em Braga, é o comissário da exposição “O Estado do Tempo” que representa Portugal (convidado de honra) na sexta edição da Bienal Internacional de Fotografia e das Artes Visuais de Liége, na Bélgica, de 16 de Fevereiro a 30 de Março. A mostra apresenta 248 fotografias, organizadas em quatro capítulos, sobre um século de história de Portugal. De acordo com Rui Prata, “L’État d’Un Temps” é «uma viagem à história do século XX de um país que, após a queda da monarquia, no final da primeira década, conhece um período de intensa agitação político-social, para, de seguida, mergulhar num longo caminho ditatorial (1926), até vislumbrar a luz da liberdade em Abril de 1974». «O fio condutor da exposição obedece, sensivelmente, à sequência cronológica dos factos, sobretudo os de natureza política, já que é nesse terreno que por definição se exercem no imediato os mecanismos de causa/efeito que emprestam inteligibilidade aos acontecimentos; as vagas de fundo, sociais, culturais e tecnológicas de mais alargado âmbito, foram tratadas com a liberdade suficiente para permitir leituras reveladoras dos sinais de continuidade e mudança estruturais, que de outra forma dificilmente seriam detectáveis», explica. «Através deste conjunto de imagens procurou-se corporizar uma súmula dos momentos políticos cruciais da história do século XX em Portugal, acompanhada de um quadro de contrastes e contradições sociais», conclui o Director do Museu da Imagem. O Curso de EAC's mantém com o Museu da Imagem e com seu director, Doutor Rui Prata, uma relação de colaboração em diversas áreas: trabalhos de divulgação e de crítica (Encontros da Imagem I, Encontros da Imagem II, exposições), conferências e orientação de estágios. Também por isto é intensa a nossa satisfação pelo êxito desta iniciativa em Liége. Ao Doutor Rui Prata endereçamos as nossas felicitações pelo excelente trabalho, augurando justo reconhecimento internacional desta Exposição, concebida com o traço da sua expressiva singularidade. Mais informação: http://municipiobraga.blogspot.com/

Ler artigo na íntegra ...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Participação na ExpoCultura

De 20 a 23 de Fevereiro a Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica - Curso de Estudos Artísticos e Culturais - participará na EXPOCULTURA no Centro Cultural Vila Flor - Guimarães. Participar e integrar-se nos eventos de cariz cultural e nos fóruns onde se debate a arte e cultura, acompanhar a actualidade artística e cultural, apresentar o seu projecto de formação direccionado para as novas profissões culturais - constituem desafios a que os EAC's da FacFil respondem com interesse e satisfação. Estaremos no stand 40. Sejam Bem-vindos.

Ler artigo na íntegra ...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Em viagem… com Rauschenberg

Uma viagem dentro da viagem. Foi assim que me experimentei, em Serralves, na exposição dessa lenda viva da arte contemporânea, Robert Rauschenberg. A exposição intitulava-se, precisamente, "Em Viagem 70-76". De Robert Rauschenberg sabia-o um libertário… vagueou pelo expressionismo abstracto, pelo dadaísmo, pop-art… acima de tudo era um artista que primava pela liberdade, apelando à criatividade na busca incessante de novos materiais para as suas obras. O seu trabalho mais conhecido, "Combines Paintings", era uma mistura de pintura, colagens e objectos vários. Avesso à pintura tradicional, procurava aliar a obra de arte à realidade, à vida, a situações comuns, ao quotidiano. A minha curiosidade pela presente exposição era grande, não sabia o que iria encontrar, pois a década de 70 era um dos seus períodos menos conhecidos. Decidi levar à letra o título da exposição e vê-la em viagem. Ora, o que fazemos nós quando estamos em viagem? Começamos logo pela observação sumária do lugar, neste caso, da exposição. Cartões, banheiras com água e garrafões suspensos, rodas de bicicleta, carrinhos de mão… enfim um sem número de objectos aparentemente comuns… hum!… isto promete! Esperava ver algo de diferente, mas mais à base de pintura e escultura. Afinal, a minha viagem vai ser mais surpreendente do que esperava! Mas antes de mergulhar a fundo na exposição, decidi observar os meus supostos companheiros de viagem que naquele dia não eram muitos. Um jovem de ar interessado fazia um movimento constante de vaivém com a cabeça, entre as obras e o folheto da exposição. Dada a inexistência de títulos, pressupus, buscaria uma pista, uma explicação para o que observava. Mas olhando-o mais atentamente fiquei com a impressão de que, ou abrandava o ritmo do olhar, ou rapidamente enjoaria da viagem… Perto de si, uma mulher aparentando meia-idade (que horror!... o que eu fui dizer! And me?) vagueava com ar perdido, procurando entender o que a circundava, longe de se dar ares de vencida… Noutra sala, um casal de mão dada, observava cada obra, interessadíssimo, trocando impressões um com o outro, visivelmente entusiasmados. A maior parte das outras pessoas exibiam expressões impenetráveis, não se vislumbrando qualquer reacção nos seus rostos, nem de agrado, tão pouco de desprazer. Mas foi a reacção de duas jovens, andariam pelos vinte, que me chamou a atenção. Discutiam as obras, uma a uma, espreitavam, aproximavam-se, distanciavam-se, segredavam e sorriam, descontraídas. Aparentemente apreciavam (curtiam?) a exposição. Engano meu e total, pois delas – para surpresa minha – ouvi o que não esperava: debruçando-se mais sobre uma das obras (da série "Cardboards"), segredava uma à outra: "Tás a ver? Qual é a piada disto?! Isto também eu fazia! ". Tss… menina, que desilusão… apeteceu-me repreendê-la do alto da minha estima p'la arte contemporânea: "Pois podias… mas não fizeste. E aí reside toda a diferença!". Lamento não ter tido coragem para tanto. Benéfico episódio que me levou a concentrar-me e a ver finalmente a exposição, a continuar a minha viagem propriamente dita. Mas quanto a esta… não digo mais. Apenas que valeu a pena percorrê-la e se possível revisitá-la. É como entrar num laboratório de artista, em absoluta fase criativa, é mergulhar fundo em pleno borbulhar vanguardista. Recomendo vivamente estas viagens… Texto de Anabela Guimarães, Licenciada em Estudos Artísticos e Culturais

Ler artigo na íntegra ...

Impulsos não são estratégia cultural

Quando falamos de nós e das nossas coisas tendemos a ser grandes. Não raras vezes, perdemos o sentido da realidade e falamos como de um sonho. O exemplo mais vulgar que encontro para mostrar esta ideia é a relação dos portugueses com a sua selecção de futebol. Muitas vezes tem sido apregoada por adeptos, comentadores, jornalistas, se não a melhor, pelo menos, uma das melhores selecções do mundo. A selecção portuguesa já tem feito história, na exacta medida de um pequeno país, mas na verdade nunca ganhou nada que lhe possa dar um estatuto de verdadeiramente grande. Sobretudo grande com perseverança e não só de pequenos impulsos. No campo da cultura portuguesa acontece algo semelhante. Empolgamos em demasia o que é nosso e tomamos os pequenos impulsos como grandes coisas. Sejam esses impulsos um monumento perdido no meio do território, um escritor que conseguiu notoriedade internacional, um músico que toca em palcos reconhecidos, um pintor que expõe em Nova Iorque… No entanto, quando saímos de portas e ganhamos referências para comparação, verificamos que o nosso não passa mesmo de impulso. Tomarmos, constantemente, como grande o que são impulsos momentâneos, não ajuda a levarmos a sério o caminho que o país deve percorrer para começar o que, na verdade, nunca foi feito pela cultura em Portugal. É difícil encontrar em Portugal uma estratégia cultural para o país. Uma estratégia que se torne visível como a dos aglomerados de construções nas cidades. Uma estratégia capaz de articular as diferentes dimensões do ser humano e que seja para este o que as auto-estradas foram para as regiões do país. Acreditem, nem é preciso mais dinheiro, mas mais articulação, coordenação e aproveitamento dos recursos existentes. Permitam-me, aqui, um último parágrafo para sublinhar o muito que as Faculdades de Humanidades poderão desenvolver no campo da cultura e, concretamente, no trabalho de articulação e coordenação. Penso que se tem perdido excessivo tempo a apregoar a falta de alunos nestas áreas, como se dependesse da existência de alunos a necessidade destas Faculdades para um país. A necessidade das Faculdades de Humanidades justifica-se plenamente pelo tipo de revolução que se espera sempre delas: a revolução do próprio espírito humano. Para isso é preciso o atrevimento de se misturarem mais com o meio envolvente. No meu entender, um bom caminho para isso é levarem as preocupações com o deficit cultural do país a sério e tomarem-no como estratégia perseverante. Creio que passará por aqui o caminho para deixarmos cada vez mais de ser apenas impulsos, no que respeita à estratégia da política de cultura em Portugal. Texto de José António Alves, Mestre em Filosofia.

Ler artigo na íntegra ...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Apresentação dos Encontros AlCultur na FacFil

Dando expressão à sua política de interacção com o meio cultural circundante e de colaboração com as instituições da área artística e cultural, a Faculdade de Filosofia, através do Curso de Estudos Artísticos e Culturais, associa-se à realização dos "Encontros AlCultur - Guimarães 2008", promovendo uma sessão de apresentação e divulgação dos mesmos Encontros. Esta APRESENTAÇÃO DOS “ENCONTROS ALCULTUR GUIMARÃES 2008” terá lugar, amanhã, dia 07 de Fevereiro, às 18H00, na Aula Magna da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica - Braga. Deste modo, o Centro Cultural Vila Flor, a CultIdeias e a Faculdade de Filosofia de Braga têm o prazer de convidar Vª. Exª. a estar presente nesta sessão. Recordamos que os "Encontros AlCultur Guimarães 2008", já aqui referidos, têm como tema estruturante “Cultura, Emprego e Economia” e organizam-se em duas sessões plenárias e cinco sessões temáticas, duas conferências e duas reuniões paralelas de âmbito nacional: uma de autarcas com pelouros da cultura e outra de directores de Teatros. Sejam bem-vindos!

Ler artigo na íntegra ...